Durante entrevista na manhã de sexta-feira (17) ao Programa de Olho em Tudo, da FM Pantaneira 87.9, o prefeito Edilson Magro admitiu que o município passa por uma crise financeira e citou atrasos no pagamento a fornecedores. Por outro lado, comemorou o aumento de 400% na arrecadação dos tributos e disse que está investindo em melhorias.

 

O chefe do Executivo reclamou de um corte no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que segundo ele foi 35% neste ano, e atribui a isso boa parte dos obstáculos da gestão. Disse também que alguns problemas já vinham corroendo administrações anteriores e não foram devidamente sanados, resultando em verdadeiras ‘dores de cabeça’.

 

“Estamos tomando as medidas para contenção de gastos, para honrar com nossos compromissos”, disse ele, citando como compromissos, por exemplo, a garantia do salário dos servidores, incluindo o décimo terceiro, e o pagamento dos fornecedores em atraso. “Realmente estamos numa fase difícil, mas não é só Coxim”, ressaltou o gestor.

 

Apesar de alegar este cenário repleto de desafios, Edilson comemorou a eficiência do município em cobrar os impostos do cidadão, conseguindo arrecadar 400% a mais. “[...] tanto que já fizemos investimentos em mais de R$ 7 milhões em benefício para Coxim. Estamos aumentando a receita própria e dando valor a cada centavo que entra”.

 

 

Crise na saúde

 

Quando questionado sobre os problemas da Saúde, especialmente com relação ao problema com a falta de ambulâncias, Edilson reconheceu o erro administrativo. “Quem errou vai ser punido. O prefeito errou junto porque colocou as pessoas lá, mas vamos punir quem é de direito e não ficou ninguém sem ser atendido”, explicou.

 

O fato em questão diz respeito ao caso de uma gestante que, durante esta semana, precisou ser encaminhada para Campo Grande, mas a empresa responsável pelo transporte se recusou, uma vez que o contrato havia acabado. O prefeito reconheceu a falha, disse que outras ambulâncias estão a caminho e lembrou que ninguém ficou desamparado. No caso, uma ambulância de Rio Verde de Mato Grosso ajudou.

 

Da Redação

Foto: Reprodução Facebook