O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio da Unidade de Investigação de Crimes Cibernéticos (UICC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da 4ª Promotoria de Justiça de Corumbá, deflagrou na manhã desta sexta-feira (12) a segunda fase da Operação Apagão. A ação cumpriu três mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campo Grande, Corumbá e Ladário.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos diversos objetos, munições e houve prisão em flagrante. A operação contou com apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.
As investigações tiveram início a partir da apuração de furtos de equipamentos da concessionária de energia que atende a região do Alto Pantanal, relacionados ao projeto “Ilumina Pantanal”. O trabalho do MPMS identificou uma empresa localizada em Corumbá suspeita de revender os materiais subtraídos, muitos deles de alto valor e importados. A apuração também envolve indícios de comércio ilegal de armas de fogo.
Segundo o MPMS, o esquema criminoso provocou prejuízos relevantes à concessionária de energia e afetou diretamente moradores de diversas localidades pantaneiras, que enfrentaram interrupções e falhas no fornecimento de energia elétrica em razão do furto dos equipamentos.
A denominação da Operação Apagão faz referência direta aos impactos causados pelas ações criminosas, que resultaram em interrupções no fornecimento de energia para a população atendida pelo projeto, evidenciando o alcance social dos delitos investigados.
Da Redação
Foto: Assessoria