28 de Ago, 2025
Kemp comemora pesquisa Quaest e diz que Lula colocou o país no rumo certo
22 de Ago, 2025

A divulgação da pesquisa Quaest sobre as eleições presidenciais de 2026 pautou os debates desta quinta-feira (21) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). O deputado Pedro Kemp (PT) comemorou o resultado que aponta para a reeleição do presidente Lula (PT).

“Eu vim aqui comemorar a última pesquisa Quaest. Isso me deixa feliz, que o Brasil começa a reconhecer que, finalmente, hoje temos um governo que colocou o país no rumo certo. Desemprego caindo, estamos vivendo em uma era de pleno emprego. O preço dos alimentos caindo. Programas sociais que protegem famílias em vulnerabilidade social. O Brasil saiu mais uma vez do mapa da fome, já tinha saído nos governos do PT, depois Bolsonaro o colocou de novo e agora Lula tirou”, afirmou.

O petista também destacou a postura do presidente em relação às tarifas impostas pelos Estados Unidos e a busca de apoio junto aos países dos Brics. Em seguida, comparou a gestão atual à de Jair Bolsonaro (PL). “Outro dia vi deputado falando que Bolsonaro foi o melhor, porque não teve uma invasão de terra. Esse é o critério? Quando atende ao seu interesse particular é bom? Mesma coisa de falar: ‘o prefeito é bom que asfaltou a minha rua’. E o resto? E o que ele fez na pandemia, com as 700 mil pessoas que morreram?”, questionou.

Kemp ainda comentou os áudios que apontam membros da família Bolsonaro como responsáveis pela tentativa de golpe. “Cada dia aparecem mais provas, mais documentos e revelação de conversas que comprovam a intenção do golpe, mas agora a tentativa de anistia e intervir prejudicando todo o povo brasileiro com o tarifaço são de uma irresponsabilidade muito grande”, criticou.

Por outro lado, deputados da oposição contestaram o vazamento das informações de inquérito. O Coronel David (PL) foi enfático: “Eu que sou da Segurança Pública digo que inquérito é sigiloso. É ato investigativo, mas tudo sob a tutela de Alexandre de Moraes é repassado para a imprensa, como se fosse algo extraordinário. O que se mostrou? Algo sobre golpe? O que tinham eram querelas familiares. E quem não tem? Não tinha nada sobre golpe. Presidente recebe mensagens, documentos, sugestões de um monte de gente que tem o telefone dele. Quanto ao asilo, a ONU diz que é um direito de quem se sente perseguido. Fofocas são produzidas e difundidas como se fossem verdade. E quanto à pesquisa, eu tenho minhas dúvidas se elas não foram feitas na porta dos presídios do país”, ironizou.

Caravina (PSDB) também se posicionou contra a divulgação. “Isso é um uso equivocado, concordo com o David, e além disso, como advogado, não dá para concordar com outras questões, como quando o ministro é vítima, opera e julga a própria denúncia. Precisamos de freios. Não sei se pela forma de escolha dos ministros ou se é o tempo deles no cargo, mas hoje a forma como está é prejudicial”, avaliou.

Já Neno Razuk (PL) apontou impactos além da política. “Isso tem que vir à tona, porque os pequenos sofrem no dia a dia com o Judiciário, então é bom para que a classe política veja que há extrapolação. Muitas vão para a cadeia, tem a vida destruída, para depois ser julgado e inocentado. Tem que haver reformulação desse sistema. O Supremo tem que respeitar os demais poderes e a classe política tem que se unir para limitar o abuso do Judiciário”, disse.

Kemp rebateu lembrando os episódios envolvendo Lula e Dilma. “Além disso o ex-juiz Sérgio Moro fez e desfez e ninguém questionava. Ele até mancomunava com procurador. Nós sofremos muito nesses ataques e histórias inventadas, que Lula roubou milhões e não teve prova nenhuma, tanto que tudo foi anulado. Se Bolsonaro for inocente, que seja preso e enfrente seu processo. Não precisa fugir para a Argentina”, finalizou.

Da Redação
Foto: Assessoria




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