Nesta segunda-feira (16), teve início a maior operação nacional de combate ao desmatamento do bioma Mata Atlântica, abrangendo 17 estados brasileiros, incluindo Mato Grosso do Sul. A operação, que segue até o dia 27 de setembro, é coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais e pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA), e conta com o apoio de diversas instituições estaduais e federais.

Em Mato Grosso do Sul, o Ministério Público Estadual (MPMS) atua em parceria com a Polícia Militar Ambiental (PMA) e o Instituto de Meio Ambiente (IMASUL) para realizar as fiscalizações. As ações incluem visitas a áreas com possíveis ocorrências de degradação e também o uso de tecnologias de sensoriamento remoto para identificar desmatamentos ilegais. As informações são validadas pelo Núcleo de Geotecnologias (NUGEO), no âmbito do Programa DNA Ambiental, responsável pela análise e monitoramento das áreas desmatadas.

Os responsáveis pelas irregularidades ambientais identificadas durante a operação poderão ser autuados e responder judicialmente nas esferas cível e criminal. Eles também estão sujeitos a sanções administrativas, relacionadas aos registros de suas propriedades rurais.

Resultados esperados

Os resultados finais da operação serão apresentados no dia 27 de setembro. Na edição de 2023, a Operação Nacional Mata Atlântica em Pé identificou 17.931 hectares de supressão ilegal de vegetação nativa, resultando na aplicação de cerca de R$ 82 milhões em multas. Mato Grosso do Sul está entre os quatro estados que, juntos, representaram 90% do desmatamento detectado no bioma no ano passado, com um total de 1.457 hectares devastados.

O combate ao desmatamento é crucial para a preservação da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do país, e para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

Da Redação

Foto: Assessoria